“Na eterna dança entre a Luz e as sombras, o Equinócio do Outono marca o momento em que a noite começa a prevalecer sobre o dia. Vemos o início da prevalência da escuridão como o convite irrecusável para mergulharmos em nós mesmos e nos dedicarmos ao aprendizado do que é essencial na nossa vida. Acolhemos a chegada do período em que o desapego se torna a ferramenta mais importante.
Como as árvores, que perdem as suas folhas no outono, nós, seres humanos, começamos a deixar ir, soltar, o que não nos serve mais.
E para nossa surpresa, ao invés da tristeza e do vazio antecipados, nos surpreendemos com a riqueza de todo um mundo que se apresenta quando nos abrimos para um novo tipo de beleza, nos encantamos com o frescor do vento, com as tonalidades das cores do céu e dos raios do Sol, e desfrutamos do encontro conosco mesmos.
Vivemos o Outono como a época de repensarmos nossas escolhas, de sermos honestos, renovarmos nossas ideias e crenças, mas, principalmente, de encararmos a verdade de quem nós realmente somos!”