Histórias do ISH e do Sítio Itaporã – 3

“Só um guerreiro pode suportar o caminho do conhecimento. Um guerreiro não se queixa nem se lamenta de nada, não acha que os desafios são bons ou maus.
Os desafios são simplesmente desafios.”         
Carlos Castañeda 

A viagem de 1994 para o México e Estados Unidos abriu muitas portas e este próximo capítulo fala sobre a nossa primeira Busca de Visão!

Fomos para São Francisco, Califórnia, para rever um amigo muito querido, o xamã huichol Tomas Pinkson. Havíamos conhecido o Tom quando estivemos em São Francisco em 1992. Sentimos uma imediata conexão com ele e o convidamos para vir ao Brasil em 1993, quando fez um trabalho xamânico de uma semana em Piracaia, do qual participaram alguns dos hermanos do grupo inicial pré-ISH. Nesse workshop ouvimos falar, pela primeira vez, da Busca de Visão, uma cerimônia de muitas tradições dos povos originários que inclui vários dias em jejum, em isolamento, e em total contato com a Mãe Terra.

Vocês já podem imaginar, então, qual foi a missão do grupo de hermanos exploradores nessa viagem, não?  Convidar o Tom para voltar ao Brasil e fazer uma Busca de Visão com nosso grupo.

Tudo arrumado, em outubro de 94 fizemos nossa primeira Busca de Visão, numa mata em terreno público, próxima à Pedra do Gigante em Extrema – MG.  Coincidentemente fica aqui pertinho de Pedra Bela, da qual a gente ainda nunca tinha ouvido falar. Foi linda, com muitos insights, e aí começamos a sentir o desejo, ou o impulso, ainda muito sutil e que parecia totalmente impossível de ser realizado, de ter uma terra onde pudéssemos fazer esta cerimônia mais vezes… muitas vezes.  

Semana que vem tem mais!

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