O Caminho do Coração – 2

Eu me lembro de mim, muito pequenino, olhando todo aquele movimento que acontecia ao meu redor, e já tendo a sensação clara de que não era possível que a vida fosse apenas aquilo que eu via.

Não era possível que todos nós nascêssemos neste mundo apenas para crescer em meio a muitas adversidades, criar uma família lutando contra muitas dificuldades, envelhecer, adoecer, sofrer e morrer.  No entanto, praticamente ninguém que eu conhecia parecia compartilhar comigo das mesmas angústias.  Eu me sentia muito só nesta questão.

Quando cresci, com as minhas dúvidas ainda mais vivas dentro de mim, naturalmente procurei me aproximar dos caminhos espirituais que existiam, apenas para descobrir que eles pareciam se limitar a religiões rígidas e cheias de regras distantes da realidade. Ser parte de uma dessas religiões significava, acima de tudo, deixar de lado quase todos os seus anseios mais naturais.  Em outras palavras, se você quisesse viver um “caminho espiritual”, tinha que deixar de ser quem era. Porque, obviamente, você tinha muitos defeitos e as correções exigiam um ambiente diferente do que se vivia nas casas normais.

Mas nunca desisti, lá no fundo de mim, de encontrar uma alternativa que estivesse viva e fosse compatível com a vida normal.

Busquei muitos caminhos…E imaginem a minha imensa surpresa quando descobri, já beirando os 40, Um Curso em Milagres (UCEM), um ensinamento vivo e verdadeiro que podia ser vivido enquanto mantínhamos a mesma família, a mesma profissão, os mesmos amigos…

O que eu não sabia, na época, é que um outro ensinamento, ainda mais adaptado aos tempos atuais, e com uma linguagem mais simples e direta e exercícios precisos, estava sendo gestado e preparado para ser lançado. Tratava-se de A Trilogia da Mente de Cristo, escrito pela mesma Consciência que ditou o UCEM.

Quando conheci A Trilogia da Mente de Cristo, três anos atrás, fiquei encantado. Uma prática espiritual que vê as situações da vida normal como as melhores oportunidades de crescimento e aprendizado possíveis era o que eu sempre tinha buscado.

Mas logo reconheci que não poderia caminhá-lo sozinho.

Por isso nós, do ISH, resolvemos juntar um grupo de companheiros para descobrirmos juntos esse novo universo, um mundo que sempre esteve aí, oculto em plena luz do dia, e que não podia ser visto porque não tínhamos olhos para ver. 

O convite é para que você pratique e veja por si mesmo…

Grande abraço…